quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Descer é preciso!

Fica dificil saber o valor de um elevador quebrado quando o tempo está contra você.
Acordar apenas uma hora antes da primeira picada de cartão é algo que complica a sua vida numa cidade como essa. Sorte ainda ter o passe do metropolitano.

Crescer é natural!


A voz da velha mãe ecoa em meio as buzinas: "seu futuro é a cidade grande".
A gatinha que senta ao lado é a sorte do dia. "Caçador de Pipas", deve ser um bom livro... todas elas lêem. Quando arrisca o buzão, o bom deus sempre lhe presenteia um camelô que não gosta de banho.

Trabalhar é algo normal!

O bom e velho mundo corporativo. A parte ruim é ter que usar o terno surrado. A sala sem ventilação, no fundo do corredor, na qual o ocupante mais ilustre é a "ultima geração em copiadoras a laser", não é um ambiente propício para um paletó escuro... sorte ter uma gravata. O tecido barato é o lenço improvisado que pediu a deus, ruim é o cheiro.
A celulose precisa de calor contra a umidade; como disse o técnico: desliza melhor entre as engrenagens. Algo como dizer que o cérebro do diretor funciona melhor no ar condicionado.


Voltar pra casa é necessário!

A parte boa é não ter que se preocupar com o relógio. O ônibus é a opção. Quando o papo das domésticas não é atraente, um cochilo é sempre bem vindo.

Quanto vale um elevador quebrado?


No mínimo, a mensalidade de uma academia.

Subir... subir... sumir.

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