quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Meio que voltando

Será que estou querendo bater meu próprio recorde de tempo de inatividade do blog?

O que eu sei é que ultimamente, desde que o Renqui foi viajar pelas Cordilheiras dos Andes, não tenho tido muita vontade de escrever aqui.

Talvez seja a falta das bebedeiras intermináveis em bordéis de quinta categoria ou a simples ausência de uma parte da gente que teima em jogar pra fora toda a porcaria encalhada nos recônditos da (in)consciência.

A quem quero enganar? É pura preguiça mesmo!

Outro dia encontrei meu velho amigo (a)Ventura. Quantos rascunhos de poesias inacabadas em apenas uma noite de churrasco, cachaça e música de qualidade duvidável. Mas acho que não foi tudo... no outro dia, pelo que fiquei sabendo, ele continuou jogando pra fora algumas inomináveis partes de "si mesmo". Coitada da esposa que teve que lavar tanto vômito. Um beijo Lilian!

Mais do Adilson aqui:
http://des-venturas-simbolicas.blogspot.com/


Prometo sequestrar nosso velho bloquinho de poesias etílicas e transcrever algumas delas aqui.

Enquanto isso, vou escrever algumas porcarias para postar aqui e matar a sede dos meus milhares de leitores.

Tâmo de volta!!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Processo

Uma poesia começa assim
Sem propósito
Sem razão

Tipo um sentimento
Como uma necessidade

Um certa vontade
Que passa
E o arrependimento vem

Um meio terrível
Vazio, escuro, doloroso
Relaxante
Tranquilo

Porque o fim está perto

Amor
Nada melhor para se sentir
Completo
Finalizado!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Viajem

Quantas léguas?
Essa busca infinita. Isso é o Homem.
Aquele que sente que, de alguma maneira, temos que chegar em algum lugar.
Essa busca infinita.
Antes, o esquecido
Depois, o desconhecido
Somos o meio. Um raio de dúvida e imprecisão
Um delírio.
Sem luz, nem espírito. Talvez esse seja o fim
Como um vagar na escuridão.

Porque? Como?
Que loucura é a vida?
Sozinho, vazio, com medo.
Isso somos nós.
Não dá pra fazer muita coisa, o tempo é curto.
Passagem, viagem, vertigem.
Dormir. Sonhar.
Caminhar sem rumo num mar de desilusões
Escrever, como se fosse pra sempre
Apagar aos poucos
Esquecer, como se fosse possível
Morrer sozinho
Sem sentido
Sem nada
Cansado

terça-feira, 28 de julho de 2009

O Rênqui tá vivo!

E não é que o desgraçado mandou notícias...

Grande Rênqui! Esse Chileno resolveu visitar a terra natal. Fico imaginando o que essa viagem não trará de surpresas.

Por enquanto, vou tentando transcrever aqui algumas pérolas que encontro nos raros emails e nas mensagens que envia para o meu celular.

No roteiro: Bolivia, Argentina, Chile, e se possível, Colômbia.

Pena não acompanhar esse irmão nessa viagem antológica pelas veias podres da América Latina.

"Poesia é viver, tentar escrever é como viver ao contrário" - Hercules Del Marco

Sim meu caro, faça de sua vida um poema!

E não esqueça de tudo antes de "tentar escrever", nós merecemos.

Um grande abraço e uma ótima viagem!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sem grana e com tudo a perder...


Não que fosse normal acontecer. algumas coisas acontecem sem a gente saber ou programar, Menos a falta de dinheiro. Que noite! Não sei se podemos chamar isso de amizade. um cara pega sua mulher, leva pro banheiro e se entrega as Maiores promiscuidades. Ok! Algumas coisas tem mais valor nessa vida. Rachar o bico de tudo isso é o que há. Nem adianda ligar. Mas quando tá ligado, vale a pena. quitaúna. O que um homem pode querer nessa vida? cartão de crédito corporativo, uma linda mulher tranquila na cama, uma ou duas putas... sinuca com os amigos. Bola Oito. O nome dela era Rafaela. superfície lisa e fria. Melhor ser um cristo, ou um anjo. a grande Ilusão das massas, dinheiro pra quê? desaparecendo aos poucos e brilhando aos muitos. escurecido. Como não pensar em tudo isso, carros prédios sábados de sol. Roling Stones. Tá ligado? Vamos nessa. sujo e sem perdão, sem rumo, o mundo acabando Deixa acontecer. Ah! quem não gostaria de se salvar? Católico. controle. com todas essas novas doenças. Promiscuidade. como um caminhar no inferno. pés queimando. corpo queimando. peito queimando. Tudo!


sábado, 6 de junho de 2009

Auto Ajuda

Ajudem a igrejinha de Santa Maria!

Salvem as vitimas do Nordeste!
(se pá, o problema é o Sarney)

...

Quem vai nos salvar de toda essa gente?
Bando de lacaios
Atacam, ladram e mordem

Lá no fundo
Onde nem a polícia pode chegar
Um lugar sujo e fétido!

Amor, medo e dor
Nada, estágio, desprezo
Vazio, escuro e frio

Lá mesmo!

no meio de algo que não tem fim
nem sentido.

Fábio Fantini

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sair sem dinheiro é uma rotina cansativa.
De que vale o dinheiro sem amor?

Ah! Não há nada mais dificil do que saber se a mulher quer o meu dinheiro ou o meu coração.

As vezes, chego a pensar que, para elas, qualquer um dos dois "valem a pena".

Mas o problema nem é esse;

Costumo me apaixonar loucamente por uma vadia que só quer uns trocados....

E pago qualquer quantia para agradar alguem que me ama e só quer um pouco de meu carinho...

Mulheres! Por favor, entendam!

EU NÃO AS ENTENDO!

Hercules Del Marco

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DEUS EX DEUS

Sabem porque odeio o Google?

(lógico que sabem que essa é a única razão desse blog existir)

Porque ele me transforma em sacerdote.

Justo essa classe... sacerdote.

Bom mesmo era a época que eu ria daquele deus antigo...

Como era mesmo o nome dele?

(como se voces não soubessem que era expressamente proibido chamar seu nome)

HOJE TUDO MUDOU... A TECNOLOGIA AVANÇOU (s&j)

hoje tenho um DEUS

Ele se chama:

........


....


..

TWITER!!!... ops... ORKUT!!!

(blogspot)

Ah???

O Google ainda não comprou o TWInTER?

Só ele pode responder!

Com a palavra: Deus!

www.google.com.br

terça-feira, 10 de março de 2009

15 anos!!



Segunda nunca esteve entre meus dias preferidos, mas ontem tinha algo de especial no ar. Não dá pra dizer se era o lindo brilho da Crescente no céu, ou se era apenas os resquícios de mais um final de semana, que como outros tantos, fora magnífico.

Uma ligação no celular quebra a monotonia: o velho Rênki, a cobrar é claro.

Seu nome, Hércules Del Marco; as vezes me pergunto se é o nome de batismo. Os anos de perseguição que sua família enfrentou no Chile de Pinochet explicariam uma mudança na certidão.

“Venha para o Inferno”. A convocação deixava clara sua intenção: estava me esperando na casa de amigas.

Velha por sinal - a cor da luz na entrada e das paredes dos quartos denunciavam a atividade do estabelecimento.

Músicas latinas na Jukebox. Putas decadentes se enroscavam com bêbados num frenesi alcoólico delirante.

Mais na aparência do que na idade, o velho Rênqui ali, duas meninas especiais: uma em cada perna. Moças novas, dessas que os pais não mais expulsam de casa, mas que saem por vontade própria atrás do namorado viciado, pai do primeiro filho.

“Pegue uma pra você! Hoje é dia de comemorar!”

Minha comemoração era discreta, uma lata de cerveja que custava os olhos da cara e uma dose de cachaça – o salário já não é tão farto como em outras épocas.

“Beba companheiro, direto dos hermanos!”

Não dá pra negar a oferta de uma generosa dose do importado de pouca credibilidade. Não que Rênqui tivesse dinheiro; o amor das trabalhadoras noturnas pode render muito mais do que ótimas noites de bom sexo e, até mesmo, alguns presentes em datas especiais. Para ele tudo era fácil. Isso me faz pensar: quem disse que é difícil viver?

Como o próprio Rênqui sempre diz: “viver é muito fácil, difícil é continuar vivo.”

Por falar em viver, me lembrei o que estávamos comemorando: quinze anos da morte do outro “Hank”, Henry Chinaski para os íntimos, Charles Bukowski na certidão de nascimento.

Como alguém poderia ter vivido tanto? Setenta e quatro anos não é pra qualquer um, principalmente para alguém como ele.

E nós? Bem, não estávamos interessados em quanto tempo ainda temos. A única preocupação era manter os copos cheios e as meninas excitadas - isso pode ser chamado de preocuapação?

Muitos tragos, alguns versos interrompidos por beijos apaixonados; enfim, uma noite perfeita.



R.I.P CHARLES !!!







quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Nectarina

Eu morava numa casa de 3 quartos, 2 banheiros, sala, copa, cozinha e um amplo quintal. Toda terça e quinta, ela aparecia para fazer a limpeza. Era jovem e inexperiente. Num acesso de bom mocismo, eu lhe concedera o 1º emprego.Nossos diálogos resumiam-se em duas palavras: “bom dia”. Eu saía para trabalhar e só voltava à vê-la na próxima faxina. Eu me esforçava, mas nunca lembrava o seu nome.Certo dia, resolvi fazer o teste da limpeza. Peguei uma maçã na fruteira e joguei embaixo do sofá. Após um mês constatei que a maçã continuava no mesmo lugar. Não comentei nada com a faxineira. Na verdade, acabei me esquecendo de demití-la.Os meses passaram e um cheiro agradável de maçã começou a impreguinar a casa. Pelos meus cálculos, faziam uns 6 meses que a maçã estava embaixo do sofá. Me abaixei e vi algo esquisito. A fruta entrara em decomposição e dado origem à um ser estranho. Parecia um verme, mas sua aparência não era repugnante. Era uma espécie de bicho da maçã. Ele sorriu pra mim. Peguei um pouco de whisky para batizá-lo. A partir daquele dia, o bicho atenderia pelo nome de Buk.Eu e Buk nos tornamos grandes amigos. Ele crescia rapidamente e quando alcançou o tamanho de um pequeno cachorro, comprei uma coleira para passearmos. Nas tardes de sábado, eu levava Buk no Parque Municipal. As mulheres ficavam maravilhadas. Todas queriam acariciar meu bicho da maçã.A alimentação de Buk, assim como a minha, era composta basicamente de misto quente. Eu ligava o tostex e ele fazia a maior festa. Depois comia sem mastigar. De sobremesa, tínhamos gelatina.Nos domingos, ficávamos em casa ouvindo Chet Baker. Eu lia Kerouac em voz alta e observava o fascínio no semblante do bicho, encantado com as viagens do escritor.Muitas mulheres iam me visitar. Elas seguiam pro quarto comigo, enquanto Buk ficava na sala assistindo documentários sobre animais. Ele adorava.Numa segunda-feira nublada, enquanto tirava o carro para ir trabalhar, percebi que havia deixado a porta de casa aberta. Saí do carro correndo, mas foi tarde. Buk havia fugido em direção à rua. O motoboy não teve tempo de desviar. O impacto foi fulminante.Meu coração se encheu de dor e tristeza. Neste momento eu acordei. Estava suando frio. Saí da cama tenso e corri até a fruteira. Ela estava cheia de maçãs. Todas de plástico.


alysson*


*Publicitário, músico, editor do site Beerock e amante de literatura alternativa.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Sobre mulheres

Existem dois tipos de mulheres!
As que pensam em pinto,
E as que pensam em extrato bancário.

As que pensam em pinto, dão.
As que pensam em extrato bancário, as vezes, também dão.

A diferença é a prioridade!

Todas, normalmente, dão..

Umas com preocupação,
Outras não.

(Hercules del Marco)

Carnaval


Poderia até escrever algumas coisas "inteligentes" sobre essa festa...

Mas, são tantas mulheres maravilhosas que qualquer verborragia filosófica não teria sentido algum.

Então, eu me rendo!!!

O carnaval é a afirmação daquilo que qualquer "metafisico" adora negar: viver também pode ser bom pra caralho!

Todas aquelas bundas faz qualquer um perder a cabeça.

Ah, velho Mutarelli! Eu também poderia casar com metade delas... a outra metade seria apenas para uma única noite de prazer (não que isso seja menos importante)

Todas essas bundas!

Todas essas mulheres!

... morar no Brasil me enfraquece.

(é mais fácil ser filósofo na Finlândia)


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Descer é preciso!

Fica dificil saber o valor de um elevador quebrado quando o tempo está contra você.
Acordar apenas uma hora antes da primeira picada de cartão é algo que complica a sua vida numa cidade como essa. Sorte ainda ter o passe do metropolitano.

Crescer é natural!


A voz da velha mãe ecoa em meio as buzinas: "seu futuro é a cidade grande".
A gatinha que senta ao lado é a sorte do dia. "Caçador de Pipas", deve ser um bom livro... todas elas lêem. Quando arrisca o buzão, o bom deus sempre lhe presenteia um camelô que não gosta de banho.

Trabalhar é algo normal!

O bom e velho mundo corporativo. A parte ruim é ter que usar o terno surrado. A sala sem ventilação, no fundo do corredor, na qual o ocupante mais ilustre é a "ultima geração em copiadoras a laser", não é um ambiente propício para um paletó escuro... sorte ter uma gravata. O tecido barato é o lenço improvisado que pediu a deus, ruim é o cheiro.
A celulose precisa de calor contra a umidade; como disse o técnico: desliza melhor entre as engrenagens. Algo como dizer que o cérebro do diretor funciona melhor no ar condicionado.


Voltar pra casa é necessário!

A parte boa é não ter que se preocupar com o relógio. O ônibus é a opção. Quando o papo das domésticas não é atraente, um cochilo é sempre bem vindo.

Quanto vale um elevador quebrado?


No mínimo, a mensalidade de uma academia.

Subir... subir... sumir.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crise?




Tá, como diria Raulzito: "se é pra fazer sucesso..." então vamos lá!

Lugar comum: Crise Econômica Mundial

Primeiro o nome: econômica. Acho um exagero dizer isso, a crise é, em essência financeira, que como a hidra, tem muitas cabeças.

Uma cabeça: a "crise dos economistas"!
Quem ainda não se cansou de ver esses corvos nos programas de TV fazendo suas análises? Essa gentalha miserável de cérebros atrofiados e bolsos sedentos pelas esmolas oferecidas pelos ratos do capital financeiro.

Economistas, lhes faltam culhões!

Ah, os ratos! Como não lembrar desses seres que gargalham enquanto compram pareceres, pagam reportagens e almoçam com políticos corruptos em seus castelos.
( que me perdoem os pobres roedores)

Todos já sabem que é um barco furado. A tendência é só piorar!

O Estado como regulador - solução gritada a quatro cantos nesses tempos de tormenta.

Melhor consultar um economista. Será que ainda existe algum que tenha culhões?***

Obama! Salvação!
Esse sujeito, ainda na época das prévias, já me causava náuseas todas as vezes que aparecia na televisão, ele e seu sorriso fabricado; para completar, o cara ainda tem boca-de-chupa-ovo, como diria minha mãe.

Quantos bilhões de dólares eles vão liberar? Centenas e centenas...

Os mais pessimistas dizem que com 150 bi, resolve-se, para sempre, o problema da fome no mundo...

Quem queremos salvar?

Quem o Obama quer salvar?


Quem os economistas querem salvar?





*** Hoje em dia não sei se ainda tem algum economista com culhões, mas me lembro do ultimo que conheci: Aloysio Biondi.
Jornalista e Economista, nascido em Caconde, que merece todo o meu respeito e admiração.

Acessem: http://www.aloysiobiondi.com.br/


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Abaixo, o velho rio. Como todas aquelas vidas, como todos aqueles sonhos, vão e vão. Os pés maltratados e sujos. Quantas feridas. Passos largos e rápidos, hoje doentes e cansados. Quantos amores. Fardo pesado daqueles que mais foram amados do que verdadeiramente amaram alguem, talvez poucas. Quantas mulheres. Velho, talvez menos do que pareça, mas muito mais do que mereça. Sozinho, não por falta, mas por escolha. Um ultimo vôo, não como aquele da bebida barata. Quantas noites. O sol queima a vista cansada, um salto e nada mais vale a pena.

Hércules Del Marco

des-CONTO

Acordou... era cedo!
Não que fosse o costume ou até mesmo o gosto, mas era necessário. Trabalhar naquele pedágio nunca seria como o emprego na Estação Espacial, o qual sonhara quando ainda era pequeno. O teto era o mesmo, só que de outra forma. Quando se voltou para o lado: parede. Sua mãe, sua amada mãe, mudou a cama de lugar. E agora? Sempre se levantava pelo lado direito da cama, mas agora, parede. O que fazer? Pensou em arrastar a cama, mas para isso precisaria se levantar pelo esquedo. Confusão. Uma idéia: arrastar a cama forçando os pés na parede. Feito! As marcas dos pés ficaram lá, na parede. Não costumava tomar banho nessa época do ano. O barulho acordou a velha, que do seu quarto fétido no fundo do pequeno apartamento, murmurou palavrões incompreensiveis e pigarrentos. Vagabundo!
Um pão murcho e uma xicara de café amargo - o velho conhecido gosto de cigarro! A velha não abandonara o vício, mesmo depois do efisema. Dois ônibus e uma carona dos rodoviários.
Obras na pista. Pobres rapazes das bandeiras e dos cones! Nesse momento uma fagulha de orgulho brilhava em seus olhos.
"Bom dia senhor! Uma boa viagem!"

Fábio Fantini
(escrito em 26 de Agosto de 2008)
Que tempo
que andas
noites
nuvens.

Parcas frases de sonhos
celebres
vozes
torpes
inertes.

Hércules Del Marco

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pero Fernandes Quæ Sardinha

Carne branca

Carne boa
Errante, decadente
Tetro trágico, cruento
Homens de outrora com dente
Terror da noite na terra
Ua Brari em roda-festa


Oh, mãe!
Que filhos loucos pariste
Na terra onde o pai não é lei
O servo é servido ao ponto
Pro povo, ainda sem rei

Abaporu,

que mais te afliges hoje?
Um barco, que dia outro verei?


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Controle

Nem sempre é assim
Porque acreditar é preciso
Luzes, faqueiros, vodkas e anjos
No céu um judeu tem o comando
Remoto, inerte
Nostalgia de um dia triste
Coração
Furia apaixonada
Vida sem sentido
No final, nada

Fé cheia de vazio
Morte, sempre ela
Sozinho

Hércules Del Marco